PicPay retoma oferta de criptomoedas após um ano de suspensão
Após um período de um ano e meio sem oferecer serviços de criptomoedas, o PicPay está de volta ao mercado, agora permitindo a compra e venda de 12 diferentes criptomoedas em seu aplicativo. A decisão de retomar essa operação se deu em grande parte pelo avanço da regulamentação no Brasil, que traz mais segurança e credibilidade para o mercado cripto. Além disso, muitos usuários pediam pela volta da oferta de criptomoedas.
Em comunicado, o PicPay afirma que as criptomoedas são parte da sua visão para o futuro e representam um novo passo na estratégia de negócios digitais da empresa. “De 2023 para cá, o mercado evoluiu, a regulação avançou, e isso reflete na demanda dos clientes, que estão cada vez mais engajados”, explica Anderson Chamon, cofundador e vice-presidente executivo de Novos Negócios.
A partir do dia 16 deste mês, os usuários poderão negociar criptomoedas como Bitcoin (BTC), Ether (ETH), e outras, como Uniswap (UNI) e Dogecoin (DOGE). O app também traz novidades, como alertas de preços, que avisam quando uma moeda sobe ou desce. Uma vantagem inicial é que transações acima de R$ 100 não terão taxa.
Porém, no momento, o PicPay não está permitindo que os usuários transfiram as criptomoedas compradas para carteiras externas. A empresa admite que esta funcionalidade é algo que está em análise para o futuro.
Por que o PicPay havia parado de oferecer criptomoedas?
Em outubro de 2021, logo após a XP Investimentos encerrar suas operações no mercado de criptomoedas, o PicPay também interrompeu as suas. A razão, segundo a empresa, foi a falta de definições claras sobre a regulamentação do setor. No entanto, o PicPay já havia manifestado o desejo de voltar assim que houvesse mais clareza sobre as regras.
Parece que esse momento chegou. A empresa destacou que a retomada dos serviços acompanha um movimento amplo no mercado de criptoativos. De acordo com dados, em 2024, o número de pessoas com criptomoedas no mundo cresceu 13%, passando de 583 milhões para 659 milhões. Essa tendência é vista também no Brasil, onde mais pessoas investem em cripto do que na Bolsa de Valores, conforme levantamento recente.
Anderson Chamon, do PicPay, ressalta que a empresa tem um plano para expandir sua oferta de criptomoedas, incluindo novos tokens e melhorias na experiência do usuário. O mercado está em constante mudança, e é bom ver que plataformas como a PicPay estão se adaptando para atender a essas novas demandas.